A alimentação saudável deve fazer parte da rotina das crianças – e essas informações sobre nutrição infantil vão explicar o porquê.
A nutrição infantil deve ter espaço reservado nas rotinas das famílias. É um tema que deve ser tratado com muita atenção, pois refere-se a uma etapa fundamental na jornada de saúde de um indivíduo.
São pontos distintos que devem ser, literalmente, colocados à mesa: o primeiro, é a questão social, da oportunidade de alimentação – muitas crianças ao redor do mundo e, infelizmente, aqui no Brasil, não têm as mínimas condições de ter comida na mesa, quem dirá uma refeição balanceada.
Outro ponto é o da saúde e do desenvolvimento da pessoa: a possibilidade de ter planejamento para evitar o consumo excessivo de alimentos industrializados, não saudáveis e com açúcares em excesso. Situação que causa, entre outros problemas, a obesidade infantil.
Tentamos trazer aqui no Blog da Sanutrin o assunto da nutrição infantil para a discussão, com foco em alguns pilares importantes para o desenvolvimento dessa questão não apenas na teoria, mas, também, na prática.
Veja o que você precisa saber sobre nutrição infantil
1. Priorizar as faixas etárias
É fundamental que cada etapa da vida da criança e do adolescente seja acompanhada pela nutrição infantil adequada. Nesse caso, podemos fazer um paralelo tanto da vida em família (uma casa com irmãos e primos de idades variadas) quanto do ambiente escolar, onde centenas de refeições devem ser oferecidas de maneira adequada a cada público.
2. As idades e suas necessidades específicas
Continuando ainda sob o mesmo prisma, é importante direcionar os alimentos para cada período do desenvolvimento.
De forma resumida, iniciamos a introdução alimentar em bebês com 6 meses de idade, nessa fase é muito importante a oferta de alimentos variados para desenvolver os hábitos alimentares desde cedo, mas sempre em forma de pastas e purês para que não corram o risco de engasgar.
Entre os 2 e 5 anos de idade, por exemplo, a criança já pode ingerir frutas e hortaliças inteiras. São momentos importantes para o desenvolvimento dos ossos. Entre os 6 e 10 anos, fase escolar, a atenção deve estar no cuidado para evitar o consumo exagerado de guloseimas e alimentos que favoreçam a obesidade – importante ingerir carboidratos saudáveis.
Por fim, a partir dos 11 anos, o ideal é manter as rotinas saudáveis da nutrição infantil e, paralelamente, reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares, como os cobiçados fast foods.
3. A importância do exemplo
Essa é uma das perguntas mais reproduzidas quando se fala em nutrição infantil: como fazer meu filho comer alimentos saudáveis? São muitos os caminhos, mas um dos principais está no exemplo.
O contato com pais e familiares à mesa, incentivando na produção de uma rotina de bons hábitos alimentares, é um combustível indispensável para o futuro dessa criança.
4. O lugar ideal para comer
Alimentação é um rito. A hora da comida também oferece momentos íntimos de relacionamento familiar e convívio social. Tendo isso em mente, é fundamental estabelecer horários fixos, em que a criança já reconhece o momento determinado para comer.
Dentro das possibilidades, evite acessórios eletrônicos nessa interação, como televisão e smartphones – ter outros familiares comendo juntos também ajuda nessa dinâmica.
5. A criança não gosta desse alimento
Não pense que todo tipo de variedade de cardápio que for oferecido a criança será, automaticamente, bem aceito pelos pequenos. Nada disso. É totalmente previsível que exista rejeição para diversos tipos de alimentos. Não há uma receita pronta quanto a isso.
Os especialistas orientam aqui duas formas de contornar essa situação: uma é a de oferecer esse item ao lado de outra opção que a criança adore, no mesmo prato; outra proposta é a de servir o mesmo alimento de uma forma diferente, seja na apresentação ou no preparo.
São formas de trazer a nutrição infantil ao centro da discussão, com a importância que o tema merece e o foco na saúde dos pequenos.
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